Deixa eu te contar uma história...
Em uma cidade bem movimentada, chamada São Paulo, cresceu uma árvore num lugar assim...impróprio!
No meio da calçada da Av. Paulista. Quase ninguém reparou naquela pequena mudinha que um dia viria se tornar uma árvore vistosa e elegante, a não ser uma bela garota de longos cabelos loiros e olhos verdes. Seu nome? Não se sabe. Mas acredite caro leitor, isso não fará difereça...
O que importa agora é aquele mudinha, ali, quietinha e que quase sempre era pisada por passsos apressados dos paulistanos trabalhadores preocupadados em cumprir seus malditos horários.
Mas a bela moça muito se importava com a plantinha, sabia que um dia ele iria ocupar um grande espaço e fornecer-lhe sobra quendo necessário. Por isso, toda manhã a moça regava a plantinha e fazia cerquinhas para protege-la.
Com o passar dos anos a mudinha se tornara árvore, e como previsto pela moça, que agora ja se encontrava mulher, a planta ocupou um grande espaço na calçada da tão movimentada Paulista.
E foi o que bastou para os passos apressados começarem a se encomodar, e quererem tomar medidas um tanto quando despresiveis...
Mas por que fazer isso com uma pobre árvore?? Não seria pior? E se um dia ela for util?
Mal pensavam aquelas cabeças atarefadas e cheias de horários. Todos protestavam pela morte daquela pobre árvore que nem boca tinha para se defender!
A mulher/moça preocupada, defendia com unhas e dentes a planta que cuidou com tanto amor, pois de mudinha, a planta se tornara uma grande macieira, que com suas folhas espalhafatosas, fornecia sombra a corpos cansados que debaixo dela repousavam e ao mesmo tempo fugiam do calor do sol.
Como diz o velho ditado: "a união faz a força!", e a pobre árvore foi arrancada de seu lar para poder dar mais espaços para que os passos apressados tivessem mais espaço para circular...
Óbviamente que a moça chorou por dias e noites, aquela árvore ja fazia parte de sua vida, e dela foi arrancada a força!
Dias após aquele ato de crueldade, aconteceu uma grande inchente, e os passos aprassados tiveram que parar e se segurar em algo antes que a água os levasse dali, com força e sem dó.
Naquele momento, todos lembraram da velha macieira, e o que ela poderia fazer se estivesse por ali. Bom, ela não faria nada. Mas aqueles passos, nela poderiam se segurar, e evitar que a correnteza arrastassem suas almas para lugar nenhum!
Depois que a água toda correra para o rio, e a Avenida ja estava seca, os passos apressados se uniram para plantar no cantinho da velha macieira, a semente que um dia seria árvore, e que possivelmente salvaria o dia de muitas pessoas. E cada dia, um viria rega-la, para que ela fosse como a velha árvore.
LETÍCIA DA MATTA

POR QUE ESSA HOSTÓRIA??
Eu inventei essa história transformando a minha vida num conto. Pois ontem fui uma muda, hoje sou árvore, e somente quando me perderem, irão ver a falta que eu farei!
OBS: Não falo em termos de morte, apenas insinuo isso olhando pelo lado do trabalho, da vida pessoal e afins.... Maas... Entendam como quiserem, pois o que marca um conto não são as palavras com que fora escrito, mas a mente que soube entende-lo!(Letícia da Matta)
Nenhum comentário:
Postar um comentário