quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Carta ao meu "velho senhor"

Sabes velho senhor
Que sua voz em minha mente ecoa
Que seu grito de pudor
Em meu corpo soa

Não quero dizer
Que isso seja rancor
Pode até mesmo ser
Uma leve pitada de amor

Amor a palavra
Amor ao seu tom
Amor a charada
Amor ao seu som

Sabe velho senhor
Devo concordar com você
Que sem amor
Não se pode viver
Mas devo descordar-lhe
Pois a raiva também faz parte
E devo lembrar-lhe
Que na luta não ha disfarce

Ah quem pense velho senhor
Que és uma pessoa
Mas tu és a minha voz interior
Que em meu coração ecoa

Trato-lhe como um ser existente
Pois és quem sou
E não gostaria de ser apenas um "simplesmente"
Sabendo que és aquilo que sou....


LETÍCIA DA MATTA

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